Alice
Ripoll



    


Coreógrafa, intérprete e diretora de movimento para teatro e cinema, Alice nasceu no Rio de Janeiro.

Aos 21 anos, estudando para se tornar psicanalista, tomou um caminho desviante para começar a pesquisar dança, pois se sentia muito curiosa sobre as possibilidades dos corpos e sobre pesquisa de movimento. Alice se formou na Escola e Faculdade Angel Vianna, e começou a trabalhar como coreógrafa.

Dirigiu muitos espetáculos, dançou em alguns - principalmente os seus, e também trabalhou com atores e artista de circo. Atualmente seu trabalho abraça a dança contemporânea e as danças urbanas do Brasil, através de uma pesquisa que abre espaço para que os bailarinos transformem em imagens suas experiências e memórias.

Alice dirige dois grupos: REC e SUAVE.

Fundada em 2009, a Cia REC é um poderoso grupo de dançarinos das favelas do Rio de Janeiro que elabora e recria a arte contemporânea, em trabalhos que se apresentam entre a dança e a performance.
O grupo desenvolve uma pesquisa esteticamente forte e que também questiona a situação política do Brasil, em performances socialmente relevantes que promovem a reflexão crítica e deixam uma impressão duradoura no público.
Com a Cia. REC criou os espetáculos “Cornaca” (2009), “Katana” (coprodução Panorama Festival 2012), “Bô” (2015), a peça para crianças “Pé de vento cabeça no chão” (coprodução Panorama Festival 2015)  a performance “aCORdo” (2017) e “Lavagem” (2021).

Com a Cia SUAVE criou os espetáculos “Suave”, “Cria” e “Zona Franca”, unindo a dança contemporânea ao “passinho do funk”,  estilo de dança urbana do Rio de Janeiro.

A Cia SUAVE teve início com a criação de “Suave” , que estreou no Festival Panorama em 2014. Tendo como inspiração o passinho, novo estilo de dança urbana derivado do funk carioca, o espetáculo se destaca pela energia única, pela qualidade de seus intérpretes e pelo requinte da estrutura criada pelo coreógrafo. A segunda apresentação do grupo, “CRIA” , estreou em 2017. Inspirada na Dancinha, uma derivação do passinho, a performance explora uma mistura de afeto e sensualidade através do entrelaçamento do funk com a dança contemporânea. O mais novo espetáculo, “Zona Franca”, estreou em julho de 2023.

Alice realizou a direção de movimento de diversas peças do grupo teatral "Foguetes Maravilha"; e também trabalhou com os artistas Fernando Klipel, Camila Moura, Renato Linhares, Laura Samy, Dani Lima, João Saldanha, Ivan Sugahara, entre outros.




Renato Mangolin



Seus trabalhos já foram
apresentados em diversos
festivais no Brasil:



Festival Panorama, MIT sp, Bienal SESC de Dança, FETEAG, FIAC (Bahia), Palco Giratório SESC, Festival Dança Gamboa, Bienal de Dança do Ceará e Trisca Festival 


No exterior:

França
Festival d’Automne à Paris, La Villette (Paris),
Centre Pompidou (Paris), Centre National de la Dance (Paris), Le Centquatre (Paris), Rencontres Chorégraphiques de Seine-Saint Denis (Paris)

Alemanha
PACT Zollverein (Essen), HAU (Berlim), Hellerau  (Dresden), Tanzhaus (Düsseldorf), Mousonturm (Frankfurt),
Kampnagel - Internationales Sommerfestival

Suiça
Kaserne (Basel), Zürcher Theater Spektakel, Noorderzon,
Festival de la Cité (Lausanne)

Bélgica
Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas),
Vooruit (Gent)






Estados Unidos
BAM (Nova Iorque),
Contemporary Art Center (Cincinnati)
Holanda
Julidans (Amsterdam)
Theater Rotterdam
Itália
RomaEurope Festival (Roma)
Napoli Teatro Festival Italia (Nápoles)
Áustria
Wienner Festwochen
Portugal
Festival Dias da Dança (Porto)
Biennial of Contemporary Arts (Lisboa)
Canada
FTA (Montreal)
Espanha
Mercat de les Flors (Barcelona)
Polônia
Body/ Mind Festival Warsaw (Varsóvia)
Reino Unido
Fierce Festival (Birmingham)
República Tcheca
Four Days Association (Praga)
Noruega
Black Box Theater (Oslo)
Suécia
Norrlandsoperan (Umeå)


E-mail
  • aliceripoll@gmail.com

Tourplanning



Foto: Renato Mangolin


Mídia
 



Em 2007 Alice foi convidada para dar aulas de dança em uma ONG para jovens da Chácara do Céu, uma favela carioca. Eles tinham cerca de 18 anos de idade, possuíam um grupo de Hip Hop e ficaram interessados pela dança contemporânea. Durante o primeiro processo de criação a ONG finalizou a parceria, e o grupo decidiu continuar sozinho, sem patrocinadores ou apoios, ensaiando em uma antiga igreja na favela onde moravam. Alice mostrou o trabalho em processo para um dos curadores do Festival Panorama, e ele decidiu colocá-lo na programação.

Após essa estreia especial o grupo nunca parou de criar, raramente com algum suporte nos primeiros anos, mas sempre com muita força e paixão, tornando-se referência no








Brasil de uma companhia que elabora e recria a arte contemporânea. A Cia REC desenvolve uma pesquisa esteticamente forte e que também questiona a situação política do Brasil, em performances socialmente relevantes que promovem a reflexão crítica e deixam uma impressão duradoura no público.

Composta atualmente pela diretora Alice Ripoll e pelos 
intérpretes criadores
Alan Ferreira, Hiltinho Fantástico, Katiany Correia, Tony Hewerton, Tamires Costa, Rômulo Galvão e Tuany Nascimento, o grupo conta com três espetáculos de dança contemporânea, uma peça voltada para crianças uma performance e sua mais recente criação “Lavagem”.




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Espetáculos



















“Suave” é afirmação da fé profana, da insistência, do amor. O material de trabalho principal do grupo é aquela coisa que sempre esquecemos: estar vivo, ou a felicidade, derivam única e simplesmente da qualidade das relações humanas, dos encontros. Não tem horário, valor, cenário. Como já disse Clarice Lispector “não existem lugares, existem pessoas”. Todas as vezes em que viajamos, foram eles que fizeram o país existir. A qualidade desse encontro é  um tesouro. Meu trabalho aqui é farejar como um cão: onde há mais vida, onde é mais intenso, com dor ou não: é por alí que vamos. Assim surge o que apresentamos para vocês.

O grupo teve início em 2014 com a criação do espetáculo “Suave”, dirigido pela coreógrafa Alice Ripoll a convite da Associação Cultural Panorama com o projeto Entrando na Dança, em que jovens de regiões periféricas do Rio de Janeiro foram selecionados para trabalhar com coreógrafos atuantes na dança contemporânea.
Tendo como inspiração o passinho, novo estilo de dança urbana oriundo do funk carioca, o espetáculo Suave se destacou por sua energia única, a qualidade dos seus performers e o refinamento da estrutura criada pela coreógrafa.

O segundo espetáculo do grupo, “Cria” nasceu em 2017  inspirado na dancinha, estilo de dança derivado do passinho, e explora uma mistura de afeto e sensualidade através do entrelaçamento do funk com a dança contemporânea, e de uma potente pesquisa sonora.

A Cia. já circulou por diversos festivais e teatros como HAU - Hebbel Am Ufe, Tanzhaus NRW, Mousonturm, HELLERAU, CND - Centre National de la Danse, Festival de la Cité Lausanne, Hamburg Summer Festival, Zurich Theater Spektakel e Noorderzon Performing Arts Festival.









Espetáculos:




























Cia REC 2025


atualizando...




Cia Suave 2025


Zona Franca
24.03.2025
Amsterdam (nl)
Internationaal Theater Amsterdam

Zona Franca
26.03.2025
Kerkrade (nl)
PLT

Zona Franca
30.03.2025
Utrecht (nl)
Stadsschouwburg Utrecht

Zona Franca
01.04.2025
Den Haag (nl)
Amare

Zona Franca
05.04.2025
Mainz (de)
Tanzmainz festival

Zona Franca
08.04.2025
Breda (nl)
Chassé Theater

Zona Franca
10.04.2025
Rotterdam (nl)
Theater Rotterdam

Zona Franca
20.05.2025
Valence (fr)
Comédie de Valence

Zona Franca
21.05.2025
Valence (fr)
Comédie de Valence

Zona Franca
24.05.2025
Hannover (de)
KunstFestSpiele Herrenhausen

Zona Franca
25.05.2025
Hannover (de)
KunstFestSpiele Herrenhausen

Zona Franca
28.05.2025
Munich (de)
Dance Munich

Zona Franca
29.05.2025
Munich (de)
Dance Munich








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